PORQUE DORMIMOS?
E PARA QUE SERVE O SONO?
Existiram várias teorias sobre a função do sono. Atualmente a teoria mais aceite explica que o sono permite mudanças na estrutura e organização cerebral a que se chama plasticidade cerebral. É conhecido o papel do sono no desenvolvimento do cérebro dos bebés e das crianças.
Num laboratório de sono o EEG captura os quarto tipos de ondas cerebrais que ocorrem durante o estado de vigília e sono e que podem ser medidas na sua frequência e amplitude
Ondas BETA – ocorrem quando estamos acordados (vigília) Têm a maior frequência e mais baixa amplitude, quando comparadas com as outras ondas.
Ondas ALFA – ocorrem durante a vigília e nos períodos de relaxamento (durante a meditação). São ondas mais lentas e têm menor amplitude e variabilidade que as ondas beta
Ondas TETA – ocorrem durante o estadio 1 e 2 e são mais lentas em frequência e maiores em amplitude que as ondas alfa.
Ao longo da passagem do estadio 1 para estadio 2 a actividade das ondas teta mantem-se; surgem os fusos e os complexos K (aumentos súbito de amplitude).
Ondas DELTA – ocorrem no estadio 3 e são mais lentas e de maior amplitude
ESTADIOS E FASES
Normalmente o sono é dividido em dois tipos NREM: Sono do movimento não rápido dos olhos e REM: Sono do movimento rápido dos olhos. Baseado nas alterações encontradas no EEG o sono NREM é dividido em 4 fases (1,2,3,4).
Estes dois estadios e fases vão-se repetindo durante o sono e ocorrem em ciclos alternados, num total de 4 a 6 ciclos. Num adulto jovem o sono NREM ocupa cerca de 75 a 90% do tempo de sono e o sono REM durante 10 a 25% do tempo de sono.
De acordo com a Fundação Nacional de Sono (USA) ao longo da vida a duração do tempo de sono tende a diminuir com a idade.
ADORMECER
Estadio NREM fase 1
Durante as fases iniciais do sono já não estamos despertos, pensar e falar torna-se difícil mas somos facilmente acordados.
O cérebro produz ondas pequenas e rápidas, que são conhecidas como ondas beta. Consoante o cérebro começa a estar mais relaxado e lentificado passam a ser produzidas ondas mais lentas conhecidas como ondas alfa. Este período do sono tem uma curta duração entre 5 e 10 minutos. Se acordarmos alguém que se encontra neste estadio de sono poderemos ouvi-lo dizer que não estava realmente a dormir.
ENTRAR EM SONO MAIS PROFUNDO
Estadio NREM fase 2
Durante a fase 2 ficamos menos cientes do meio que nos envolve; a temperatura do corpo diminui; a respiração e os batimentos cardíacos tornam-se mais regulares .
Este estadio do sono tem uma duração de cerca de 20 minutos que se vai repetindo durante a noite. O cérebro começa a produzir rajadas de ondas cerebrais rápidas e rítmicas (ondas teta) conhecidas pelo nome de fusos do sono. A temperatura do corpo começa a diminuir e os batimentos cardíacos tornam-se mais lentos. Os investigadores calculam que estamos cerca de metade do tempo total neste estadio.
SONO PROFUNDO
Estadio NREM fase 3
Nesta fase do sono os músculos descontraem a tensão arterial baixa, a frequência respiratória baixa e ocorre um sono mais profundo, surgem as ondas cerebrais profundas, lentas, conhecidas como ondas delta.
Estamos com menor capacidade de resposta. Os ruídos e movimento do meio dificilmente nos acordam. É também um estadio de transição entre o sono mais leve e um sono muito profundo. É o sono considerado reparador, que ocorre nas horas pré madrugada.
Sono REM – estadio 4
Durante o sono REM o cérebro e outros sistemas tornam-se mais activos mas o corpo fica muito descontraído (os músculos ficam muito descontraídos) e imobilizado; surgem os sonhos e os olhos movem-se com rapidez.
A maior parte dos sonhos surgem durante o estadio 4 do sono que é conhecido como sono REM (sono com movimentos rápidos dos olhos). Este estadio é caracterizado por movimentos dos olhos, aumento da frequência respiratória e aumento da actividade cerebral. Investigadores estimam que as pessoas passam cerca de 20% do tempo total de sono neste estadio.
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